1º Encontro dos eternos alunos da FD/UnB

É com imensa alegria que convidamos todos os ex-alunos e alunos a participarem do 1º Encontro dos Eternos alunos da nossa querida Faculdade de Direito.
Será um momento de reencontrar os amigos, colegas e professores para partilharmos a nossa memória sobre os nossos tempos de Faculdade e colaborarmos com o Projeto de Memória que está sendo implementado pelo ProMI.
Não deixe de comparecer e aproveite para convidar todos os seus colegas do tempo da Faculdade!

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Você sabe qual é a sua turma?

A contagem do número de turmas que já ingressaram na Faculdade de Direito foi uma das primeiras ações do ProMI, em razão da identidade que promove e da importância em saber quantas e que pessoas já passaram por aqui.

O resultado foi obtido por meio de pesquisa nos registros da Faculdade e da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA), que são de dois tipos. O primeiro consiste nas listas microfilmadas de alunos formados por períodos (semestre/ano), à época em que os dados dos estudantes eram gravados em papel (1962 a 19xx). O segundo registro consiste no banco de dados digitais que SAA armazena de 19xx em diante.

Ocorre que, nos dois tipos de registros, o sistema da SAA não tem o critério “turma”; apenas informa, dentre os alunos que se formaram na Faculdade, o período e a forma de ingresso e o período de formatura. Então, tivemos que eleger um desses critérios aquele que definiria a turma dos estudantes.

Deixamos de escolher o critério de formatura porque não atende ao objetivo de fortalecer a identidade. Acreditamos que os vínculos afetivos mais fortes são formados entre os colegas com quem ingressamos na faculdade, com quem estabelecemos o primeiro contato dentro da universidade, com realizamos as festas, com quem participamos de eventos. Ao longo do curso, cada um segue seu rumo: uns desistem, outros trancam, outros adiantam, outros aproveitam matérias de outros cursos/faculdades/institutos, outros pedem transferência. Portanto, entre os estudantes que se formam em um determinado período, não existe coesão, podendo haver, inclusive estudantes que nem se conhecem, pois tem diversas procedências. Mas independente daqueles com que nos formamos naquele período, os laços estabelecidos com aqueles com quem ingressamos na faculdade permanecem.

Logo, escolhemos como critério definidor das turmas o período e turno em que os alunos ingressam na faculdade, pelas formas regulares: pelo vestibular ou pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS). Foram desprezadas as entradas que se deram por transferência ou por outros meios, tendo em vista que são minoritárias e aleatórias, podendo ocorrer em qualquer data do ano.

Com base nessas considerações, desde a inauguração da Faculdade, em 1962, até o presente ano, 2011, foram contabilizadas 101 turmas.

Contudo, embora já se saiba o número de turmas existentes, não há o registro definitivo dos alunos que integram cada turma, tendo em vista que alguns alunos, os que não ingressaram pelo vestibular ou pelo PAS, ou os que ingressaram por essa forma mas que aproveitaram muitas matérias de outros cursos/faculdades/institutos, podem ter afinidades com turmas diversas, independente do período e turno de ingresso. Esses terão que ser entrevistados para se saber de que turma se consideram, investigação que será realizada pelo PROMI
Cópia de planilha de turmas FD

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A centésima turma

Foi com um enorme prazer e orgulho que a Faculdade de Direito recebeu hoje, dia 21 de março de 2011, a sua centésima e centésima primeira turmas!
Para quem não sabe, desde 2010, duas turmas com 60 calouros ingressam na nossa Faculdade por semestre. Situação bem diferente da época de criação de nossa Faculdade, em 1962, onde só entravam 30 alunos anualmente.
Essa turma, que é um grande marco para nossa Faculdade, já chegou fazendo história! Nesta noite, além de terem participado da famosa aula trote, ministrada pelo um ex-aluno Ronald Barbosa, realizaram a limpeza do nosso tão querido Centro Acadêmico, fizeram o primeiro juramento de suas vidas jurídicas e se comprometeram a confeccionar o 1º anuário da Faculdade de Direito da UnB para não deixar que os eventos que ocorrerão neste ano sejam esquecidos.
Sejam bem-vindos, Calouros!

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A memória

“O conhecimento sem reconhecimento nem a si mesmo se conhece”
Boaventura de Sousa Santos
Nos últimos anos, a memória, como espaço amplo e complexo de situação do indivíduo e ocupação pela sociedade por meio de diferentes formas, adquiriu importância fundamental . Acompanhada pela evolução da tecnologia e da ciência da informação, pelo aprimoramento da neurologia e da psiquiatria, pelo reconhecimento jurídico de bens extrapatrimoniais, pela estima do inconsciente e do subjetivo e pela comercialização do ego , a memória restou categorizada como “patrimônio e herança” cultural e social.
No contexto da universidade, a memória passou a ser demandada para estabilizar as diversas crises paradoxais que permeiam os campi, haja vista as contraditórias exigências da sociedade e do Estado: o exclusivismo para padrões de alto nível autonomamente gerenciado versus a democratização dos saberes e da preparação para o trabalho com privatização administração.
Uma vez que o direito tem se revelado como instrumento complexo em constante transformação e de transformação constante da sociedade, a contextualização histórica das normas integra seu conceito e sua prática.
Quando a Faculdade de Direito se aproxima do cinquentenário, a recuperação-construção de sua memória se impõe como resgate, também, da história de Brasília e do ensino jurídico brasileiro. Pensada como espelho e guia do sonho de nova capital para um novo país, a Universidade de Brasília aponta, desde suas origens, o desejo de repensar o ensino universitário, ainda que a proximidade de tal centro de idéias com o poder fosse considerada por alguns temerária. O desenvolvimento das ciências sociais aplicadas e, em especial, de uma academia jurídica voltada simultaneamente ao desenvolvimento de uma cultura humanística do raciocínio jurídico da prática jurídica foi consequência natural do projeto nascente.
Nesse quase meio século, a Universidade sofreu intervenções – adaptou-se a novos modelos; foi testemunha, sujeito e objeto das variadas mudanças nos rumos da nação; integrou-se à construção da nova república; e protagonizou movimentos sócio-políticos nacionais e candangos. Tudo sempre dentro do compromisso de um ideário novo de Direito para o Brasil, que contemplasse o tripé democracia, pluralismo e excelência.
Diante desse panorama, o Conselho de Professores da FD/UnB, instancia máxima dessa instituição, aprovou por unanimidade e, com louvor, o Projeto de Memória Institucional da FD/UnB, que estrutura as bases do Programa de Memória Institucional da FD/UnB – ProMi, através dos espaços físico e virtual de memória institucional. Tal institucionalização ocorrerá em seus três pilares fundamentais: ensino, pesquisa e extensão. O objetivo geral do programa é resgatar a memória da FD visando promover o fortalecimento de sua identidade coletiva e a integração de sua comunidade. Por isso, é um programa permanente cujo intuito é a construção e reconstrução contínua da memória.
O ProMI se dividirá em duas fases: a de implementação e a permanente. A primeira consiste na construção, organização e socialização dos 50 anos da FD/UnB e a segunda na manutenção e conservação de tal memória, bem com a inclusão de outras atividades afetas ao seu resgate e fomento.
Assim, entendendo-a como expressão da união e interrelação das memórias individuais e de dados individualizados, a FD/UnB intenta promover o prolongamento no tempo das relações interpessoais e dos saberes construídos, e, consequentemente, formar redes solidárias e integrativas de pessoas e informações, em que se privilegiam a pluralidade, a alteridade e a singularidade, estimulando a comunicação efetiva e afetiva entre pessoas e a circulação de dados que a integrem.
Por fim, partindo do pressuposto que a memória representa e significa o modo como se percebe a realidade e, uma vez que essa é elaborada linguística e simbolicamente8 , o ProMI possui o objetivo de permitir, através da formação de discursos no presente9, a construção do passado e do futuro, e assim como transformação da realidade da universidade, do direito e da cidade.

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